Mas, antes de mais nada, é importante lembrar do ano de 2018, quando se teve início a turnê de despedida do Slayer dos palcos, que teve sua passagem pelo Brasil em 2019, ano em que tanto a turnê quanto a banda chegaram ao "fim".
Colocando todos os amantes do metal em um sentimento fúnebre, a aposentadoria, vista por muitos como "precoce", encerrou uma era, sendo o Slayer os primeiros do Big 4 do thrash a se aposentarem. Mas, verdade seja dita, com sua formação em 81', ter o encerramento dos palcos em 2019 representava quase 40 anos de uma longa rotina de estrada que, somado ao discurso de membros como Tom Araya (vocal/guitarra) sobre o cansaço e o estresse dos palcos e a vontade de ficar com a família, fazia deste um fim de uma bela trajetória mais do que justificada. Até porque, em muito, a resistência e a necessidade de lidar com a frustração do "fim" dos grandes nomes é mais responsabilidade nossa, fãs, que muitas vezes nos colocamos na perigosa posição de demandar pela incessante entrega do artista, que no fim é só mais um ser humano querendo sua aposentadoria (rs).