Isso já ficou bem claro logo na primeira, com Security, música bem energética que já traz todos os elementos característicos da banda, como danças ora rígidas que muitas vezes simulam movimentos de fisiculturismo, ora com leves momentos de sensualização, mas todas com muita energia que combinam perfeitamente com seu estilo vocal falado em alguns momentos.
Doing In Me Head e Chewing Gum foram outras faixas para fechar a primeira trinca que mostrou ao público que aquela seria uma apresentação de alta energia do começo ao fim. Com uma Amy correndo de um lado para o outro do palco e até as extremidades, não tinha um metro quadrado que a loirinha não ocupasse, espalhando sua clara felicidade, vocalizada em muitos momentos ao público sobre a oportunidade de estar no Brasil, para aqueles que ali estavam e, é claro, encorajando a todos a se entregarem ainda mais.
Pelo restante do set, o público já se mostrava totalmente cativo pelo carisma não apenas de Amy, mas da banda como um todo (especialmente Gus Romer, que parecia um pimentão de tão vermelho que já estava devido ao forte sol). Outros destaques se dão na música Tiny Bikini, um grande hino feminino sobre autenticidade e a questão do julgamento perante o vestuário, algo sempre expresso em Amy justamente em suas roupas, o que, em pleno Dia Internacional das Mulheres, se fez como um dos pontos altos da apresentação.