Todo amante de prog já ouviu falar pelo menos uma vez do King Crimson. Isso porque a banda é uma das mais influentes e inovadoras da história do rock, conhecida por sua abordagem experimental e sua constante evolução musical ao longo das décadas. Fundada em 1968 pelo guitarrista Robert Fripp, a banda britânica rapidamente se destacou com seu álbum de estreia, In the Court of the Crimson King (1969), considerado um marco do gênero.

Misturando elementos de jazz, música clássica, rock psicodélico e avant-garde, o King Crimson se tornou sinônimo de inovação, com formações frequentemente renovadas e um som que desafiava as convenções do rock tradicional. Entre seus discos mais icônicos estão Red (1974), Discipline (1981) e The Power to Believe (2003), cada um refletindo uma nova fase e abordagem dentro da trajetória da banda.

Em hiato há muitos anos, para a tristeza de seus fãs espalhados pelo mundo, recentemente foi anunciado um supergrupo chamado Beat, formado pelos integrantes Adrian Belew (vocal/guitarra) e Tony Levin (baixo), com o objetivo de trazer toda a experiência "Crimsoniana" para os palcos.

“De 1981 a 1984, o King Crimson criou uma música própria. Atemporal. Linda. Complexa. Feroz. Para os fãs que viveram isso naquela época e para aqueles que nunca puderam testemunhar, nosso objetivo é trazê-la à vida novamente. Uma tarefa monumental, mas vamos em frente! Não há pontos de exclamação suficientes para expressar meu entusiasmo!” – Adrian Belew

Mas tal feito não seria possível sem a união de outros dois grandes nomes da indústria, que fortalecem o "super" no supergrupo. Com o guitarrista Steve Vai e Danny Carey, baterista fora de série do Tool, o quarteto se une para reinterpretar os três álbuns do rei vermelho.

“Fazer parte desse grupo é um privilégio e uma oportunidade extraordinária de interpretar algumas das músicas mais amadas, atemporais e monumentais dos anos 80 (e além) com músicos verdadeiramente inspirados. Essa música ressoa profundamente em mim. Adrian, Tony e Danny são músicos únicos, com uma visão sobrenatural para apresentar ricas complexidades musicais de uma forma muito acessível, e estou ansioso para explorar as mentes musicais uns dos outros em tempo real no palco”, diz Steve Vai.